Valor imensurado, moldado com a pureza do ardor.
Pura, linda e suja, jóia rara bruta.
Bruta com a transparência da inocência perdida, com a limpidez das lágrimas escorridas na face esculpida.
Peso do mundo em seus pensamentos com a leveza contidas nos sentimentos.
Jóia rara, bruta que não enxerga seu precioso interior, ofuscado pela dor, pela perda, pela beira da curva da vida; visão ofuscada que a volta da curva leva a continuação do que apenas foi adiado, más não perdido.
Bruta como diamante, lindo e puro, apenas contido, más que no íntimo revela seu mais puro brilho da luz que você mina.
Luz dourada contida loucamente desejando sentir, vestir seu valor real, sem medos, sem receios apenas existir e refletir o valor que é ser uma jóia rara bruta.
Paulo Cuba.