quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Descrição de uma reflexão

Sou como a grande maioria das pessoas. Sou chato, sou legal. Amigo e duro. Gosto de curtir a vida, sorrir até doer à barriga, mas também choro. 

Sou de carne e osso como todo mundo é. Muitas vezes julgam uma pessoa pela casca que a cobre, só que na maioria dos casos ela pode ser o oposto do que acham. 

Na verdade, somos o que sentimos, somos o reflexo de nossas experiências ruins e felizes, somos nossas perspectivas futura. 

Sou puro e sujo, sou o que eu mais gosto em mim e o que mais odeio. 

Na verdade sou tudo e nada. Sou uma criança e sou um ancião. 

Qual aquele que realmente se conhece ao ponto de poder detalhar-se? Somos o que somos, fragmentos de nossos medos e desejos...

Paulo Cuba

terça-feira, 21 de abril de 2015

A força que precisamos ter

Andando com minha moto o pensamento vai longe, ultimamente tentando resolver problemas, mas observo ao meu redor e vejo moradores de ruas, pessoas que se aventuraram em caminhos duvidosos, que por algum motivo acabaram dependentes das drogas, pessoas sem rumo ou completamente no fundo do poço, ai olho para dentro de mim e vejo que todos nós temos problemas, e meus problemas são pequenos comparados aos problema e com as preocupações de outras pessoas. Esse reconhecimento deveria me acalmar, me deixar tranquilo, mas não deixa.

As vezes estamos todos no mesmo barco e com a mesma carga pesada nos forçando para baixo, mas o que muda é o que está em cima de nós, ou seja, o peso do problema. Pode ser financeiro, familiar, dificuldades no trabalho ou no relacionamento, ou mesmo a ausência de alguém em nosso coração... mas mesmo assim todos temos pesos nos forçando para baixo.
As vezes eu fico só observando e vejo que quem mais precisa, quem mais está sobrecarregado(a), são aquelas pessoas que mais oferecem ajuda, que mais são solidárias.

Talvez porque entendem o quanto é valioso a ajuda, o companheirismo de alguém e a presença de alguém para que não nos sentimos sozinhos.

São nos lugares mais inesperados que podemos encontrar uma mão para nos segurar, um abraço confortável ou uma palavra amiga...

Infelizmente nem sempre temos a sorte de alguém assim existir em nossas vidas e precisamos por mais difícil que seja, ser forte, superar a cada desafio e a cada obstáculo, porque se não fizermos isso, ninguém o fará. Somos controladores e detentores de nossas vidas, precisamos escolher para onde devemos ir, caso contrário não podemos reclamar amanhã do caminho que seguimos e nem do destino que chegamos.

Sempre podemos recomeçar, voltar em uma decisão errada e fazermos de novo, mas não podemos apagar o que já fizemos nem apagar as palavras que falamos, mas podemos aprender com nossos erros, nossas falhas e com nossa arrogância, ir aprendendo com nosso erros até não cometermos mais essas falhas.

Podemos ser felizes e podemos ser fortes, tudo vai depender do que você realmente deseja para sua vida, das energias positivas que emana para fora do seu corpo e da sua mente, temos o controle, então devemos controlar nossa vida e nossas escolhas para amanhã ficarmos bem.

Paulo Cuba.

Assim ela foi e será

Sob uma tarde parcialmente ensolarada, caia uma leve garoa sobre o campo esverdeado, umedecendo o solo fértil preste a receber a semente que frutificou muitas vidas, muitos sorrisos e germinou muitas histórias.
Semente que teve uma boa vida e deixará lembranças e saudades.
Amigos e família partilham das alegrias e tristezas, compartilhando as lembranças com risos e lágrimas. Não lágrimas amargas de dor e sofrimento, mas lágrimas doces de saudades de uma vontade de “quero mais” que todos temos.
Momento difícil e triste de uma partida, seguida de uma alegria por saber que alguém tão amada e querida não sofre mais, e que agora volta a pureza de sua essência, por sabermos que não há vida no sofrimento, mas sobrevivência. Agora ela vive nos corações e nas lembranças de cada um que teve o prazer de conhece-la, de senti-la e ter satisfação de ter compartilhado um pouco de sua vida com a vida dela.
Sempre te amaremos Vovó, vó, mamãe, mãe, Dona Laurinda ou Laurindão... Entre outros nomes carinhosos que te chamávamos.
Autor: Paulo Cuba

segunda-feira, 2 de março de 2015

Palavras ao Ar

Fatos descasos e rastros nunca marcados,
Marcas imaginárias registram a magia do existir.

Tudo são emoções, boas e ruins e até aquelas que achamos não existir.
A existência é tudo dentro do nada, mas o nada só existe se tudo existir.

O que é aquilo e o que não é, fatos desolados caídos no esquecimento lutando dentro de uma mente alerta. Tudo e nada se resumem em uma só palavra, vida.

Vida valiosa, vida vivida, amada e sofrida. Marcas que ficam na eternidade, que moldam o que seremos no dia a seguir.

Somos tudo e somos nada, somos o que desejamos ser e o que desejamos nunca ser. O completo só é completo se também falta.
Palavras vazias cheias de conteúdo, vida repleta com ausência de sentido.

Só vivemos uma vez ou nunca valerá nenhuma vida que vivemos.
Marcados pelo destino caminham sem saber seu destino, mas caminham.

Alegre-se na tristeza, pois sem ela nunca saberia o que é alegria.

Nossas mentes e intenções sabotam nossos corações.
Use o ontem para enxergar melhor o dia que raiar. Viva a vida para o amanhã surgir.

Paulo Cuba.