sábado, 2 de maio de 2009

Ver o que não se enxerga.

Hoje sei que é impossível para uma pessoa compreender algo se ela não tem alguns preceitos básicos para ter a perfeita compreensão. Existem situações e momentos que precisamos passar para que possamos criar duas coisas: 1º é a experiência e 2º a maturidade.

Temos momentos que através de nossas experiências sabemos pelo menos qual caminho já pegamos e, sabemos que podemos escolher outro caminho diferente, basta que nos permitirmos a fazer isso. Com diversas escolhas erradas seguindo sempre o mesmo caminho, acabamos por ver que se o caminho é o mesmo e o resultado final também será o mesmo, então decidimos arriscar para conhecer novos caminhos. O que motivou essa mudança é a maturidade.

Sem esses dois prontos principais, jamais iriamos entender que o caminho que seguimos não era o que deveria-mos continuar, pois naquele momento nos faltava conhecimento e discernimento para compreender isso.

Por isso quando converso com uma pessoa tem coisas que eu falo e tem coisas que deixo de falar pois sei que aquilo que eu poderia dizer ao invés de ajudar, iria acabar atrapalhando e confundindo ela.

Forçar a explicar isso para uma pessoa é o mesmo que querer que um cego de nascença possa descrever a beleza da natureza ou o que é ver um belo pôr do sol, ou mesmo fazer com que um surdo de nascença possa descrever a beleza do som produzido em uma orquestra sinfônica tocando Mozart, seria o mesmo que explicar o que é o AMOR para uma pessoa que nunca na vida tenha pelo menos se apaixonado... É impossível!

A partir dai, comecei a entender o porque a paciência é uma virtude. Pois quando sabemos de algo que aprendemos e vemos alguém que temos um sentimento maior passando por situação similar, queremos ajudar, e muitas vezes ficamos frustrados quando esta pessoa não consegue entender o que queremos dizer. Vi que neste ponto, do mesmo modo que aprendemos passando e vivendo estas situações foi que conseguimos ser quem somos e, momentos bons ou ruins são essenciais para nosso crescimento e do mesmo modo é para o crescimento da outra pessoa. O que podemos fazer é auxiliar em momentos de confusão fazendo com que a pessoa descubra e escolha seu próprio caminho.

Paulo Cuba

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